terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Meus caros amigos do Anita Garibaldi

Esse texto já deveria ter sido publicado. Inclusive na aula da saudade dessa turma eu estava com grande parte do texto no bolso, mas confesso que fiquei sem querer ler. Primeiro, não queria ficar numa situação de evidência. Não ficaria confortável para a simpaticíssima Rafaela, professora que tenho certeza da incrível competência. Mas era como se de repente eu tomasse tudo o que passou a ser dela. Foi por isso que me poupei de algumas palavras. Quero que saibam que amei a homenagem. Guardo dentro de um livro de Manuel Bandeira a rosa que recebi da adorável Anyele, que simbolizava todos vocês, queridos alunos. Pois bem, gostaria de agradecer a oportunidade que estou tendo agora de dar um muito obrigado a todos que fazem essa instituição. Desde 2008, quando entrei no Anita Garibaldi até hoje, posso dizer que só fiz amigos. Sejam eles os fantásticos professores, que confesso, foram os melhores profissionais no que diz respeito a valores morais que trabalhei. Aproveitaria para agradecer ao lindo Wilson Junior Negão, Chiquinho, Erika, Vanessa, Patrícia, João Barbosa, Bruno Moura, Bruno Vieira, Berg, Sheila, Amanda e tantos outros que tive o prazer de trabalhar. Agradeço ainda aos coordenadores, diretores, funcionários e alunos. Quero que saibam que a minha quinta-feira também não é mais a mesma. Morro de saudade de tudo que fazia nesse dia. Das mesmas pessoas que me habitue a ver, justamente, nesse dia. Mas é isso mesmo. É a medonha vida que acaba virando tudo de cabeça para baixo. Daquele dia até agora, carrego um apertinho no coração. Eu acreditava muito que aquele dia, em que vim falar para vocês sobre o que iria acontecer, não seria o nosso último dia de aula. Eu poderia jurar. Eu não tinha, naquele momento, me preparado para um adeus. Era apenas um tchauzinho. Mas não foi. Daquele dia em diante, não houve mais muriçocas, que vocês diziam que eu trazia de Olinda, Não houve mais as pérolas de Augusto, a voz grave de WÉÉllington, as pintinhas espalhadas de Jéssica que ficava na sua tentativa diária de derrubar o poste, antes de vir para a escola. Não teremos mais o presidente Lula, nem Joicy vai precisar faltar mais. Os gêmeos, com suas seriedades, mas que estavam sempre dispostos a rir, também não vão estar mais lá. Anyele que nunca entendia uma piada, por mais simples que fosse, agora não vai precisar mais ser tão esperta. O grupo coração na boca (pois não param de bater a boca), formado por Bruna Ramos, Camila Cabral, Sindy, Sheila e Mislene não vai conversar mais. Brunna Kathy não vai mais pedir para sair para atender o telefone de seu amado. Camila não vai precisar chamar Rafael apenas por Fafá. Pollyana e Laíza não serão mais chamadas de turistas. Ju não vai sair para resolver alguma coisa na coordenação. Nem o grupo formado por Pitty do Brega, Milca e Geisy irão confabular algo. Maria Clara vai sentir a maior saudade de Augusto mas ele vai estar distante. Mayara vai poder ficar dispersa podendo pensar no possível show de Ana Carolina. Jonathan não vai mais chegar com aquele sorriso largo. Jeisa (Black Eyed Peas) vai procurar o Harry Edward Cullen Potter ou Camila e não vai achar. Enquanto que Drienne vai morrer de saudade das aulas de filosofia, quando um certo professor fez da vida dele um estudo. Minha querida Émily procurará em vão Alexsander. As torres Gêmeas Saulo e Lucas sentirão muita falta de tudo isso. Sandro não vai mais precisar disfarçar com o livro, como se estivesse estudando. Gustavo criará juízo. Já o outro Gustavo ficará perplexo com o fim de tudo. Daniel não terá mais o olhar que desejava uma aula fantástica. E o meu amigo Léo enfim não chegará atrasado. Na prática, nada disso que vocês estavam bitolados a fazer vai acontecer novamente. Vocês vão crescer e tudo isso vai descolorir como a Aquarela de Toquinho. Serão apenas imagens guardadas para que nós façamos o exercício diário de História. Retomar nosso passado. Aos poucos, seremos apenas lembranças. Lembranças que faremos questão de reviver. Agora, aqueles que procuraram ensinar a vocês sobre a vida, estarão calados. Não se esqueçam de tudo que vocês formaram aqui. E o quanto este ambiente foi fundamental para você. Procurem não se isolar tanto. Pois não enganarei ninguém, tudo muda. Um truque que revelo a vocês para saber lidar com a falta de um amigo. Deixe ele vivo em você. Façam como eu. Eu permito que vocês vivam dentro de mim. Esse é meu segredo. Cuidado na estrada. Procurem viver a vida. Amem, sofram, pois é assim que aprendemos. Sejam dignos. Façam sempre por merecer. Sempre peçam licença, mas nunca deixem de entrar. Mandem notícias aos professores, que a partir de agora se transformam em torcedores do sucesso de vocês. Em especial, mandem sempre um alô para esse Tio Carlos. Muito obrigado por terem feito parte da minha vida. Vocês são muito importantes para mim. Fiquem com Deus e sejam felizes meus filhos. Tenho muito orgulho de ter convivido com vocês. Agradeço ao Anita Garibaldi, de maneira geral. Não foi o primeiro lugar que trabalhei. Mas foi onde virei o Tio Carlos que sou. Um beijo e um abraço bem apertado!

                                                                                                  Carlos Ribeiro

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Meus alunos e amigos do Patrícia Costa!

             

Colégio Patrícia Costa


Aos 6º e 7º Anos D


Esse texto deveria ter sido escrito há muito tempo. Confesso que além do tempo que ficou apertado, me deparei com uma falta de inspiração de traduzir meus sentimentos num texto. Começo, desde já, agradecendo a todos pelas demonstrações de carinho que tiveram comigo, quando me encontravam. Saibam que sinto muita falta de todos os momentos que vivemos. Primeiro foi as turmas da tarde do Patrícia Costa. O 6º Ano D e 7º Ano D serão sempre guardados com muito carinho. Com vocês eu volto a ser uma criança (talvez eu nunca deixei de ser). Adorava a tiração de onda do 7º Ano D ao me chamar de Superman quando ia escrever no quadro, por colocar a mão na cintura como forma de apoio. Foi muito bom perceber o crescimento de vocês. Nos jogos, vi que vocês estão crescendo depressa. E o que falar dos alunos do 6º Anos. Eu soube que vocês fizeram vídeos, cartazes e homenagens para mim. O estranho é que ninguém me avisou sobre a existência dessas lembranças. Se nunca fui pegar é porque ninguém nunca comentou nada a respeito comigo. Adorei demais trabalhar com vocês. São muito especiais. Levarei suas travessuras comigo. No caso específico de vocês, tive como me despedir. E saibam que ninguém rouba o lugar de outra pessoa. Nair é minha amiga e professora muito competente. Vocês estão em boas mãos. Qualquer quinta-feira dessas apareço para jogar futebol com vocês. Vocês lembram como eu ficava suado. Era complicado dar aula depois de jogar futebol. Prometo também jogar alguma vez do lado dos meninos do 7º Ano D. Se não eles não ganham uma! Kkk. Brincadeirinha! A vocês muito obrigado. Sinto saudade de todos e todos são especiais. Não cabe aqui fazer referência a um ou a outro. Eu posso acabar esquecendo de alguém e isso não seria legal. Um beijo bem grande do professor-superman-jogador Carlos.


Aos 7º B e C; 8º e 9º Anos
               

           É principalmente para essas turmas que faço esse texto. Para vocês não tive oportunidade de me despedir. Tinha preparado, até certo ponto, os 9ºs, que algo poderia ocorrer após as férias. Ainda sim, não deu para organizar o horário. Agradeço demais a Rodrigo e a disposição de alguns amigos professores que se mostraram solícitos em resolver essas pendências. Mas, infelizmente não deu. Eu sou uma pessoa que faço tudo que tenho de fazer, digo o que quero, pensando no medo de não ter oportunidade mais de dizer as pessoas o quanto sou grato a elas. E com vocês foi assim. Eu levo uma mágoa no fundo do peito por ter deixado vocês pela porta dos fundos. Sair sem agradecê-los. Sair no meio do ano. Estava toda semana na escola (às terças e quintas), noto que alguns de vocês não conseguiram aceitar a forma que foi e sinto que pensam que foi falta de consideração minha. Mas não foi. A minha vontade é atrapalhar as aulas de todos os professores na terça e dar um abraço bem forte em todos vocês. Mas não me sinto com tanto espaço para isso. Adorei demais trabalhar com vocês. Desde os 7º Anos até os 9º, com estes últimos estava desde quando eram 6º Anos. Nossas aulas eram fantásticas. Com vocês eu era o que gostava de ser. Um doido! Sentia-me a vontade. Nem sempre estávamos rindo. Tinha também os momentos de bronca. Carrego na lembrança a imagem de vocês cabisbaixos escutando o sermão. E vocês sempre me escutaram. (Exceto alguns que não queriam estudar kkk). Queria poder dizer, na nossa aula, um muito obrigado. Infelizmente não tive como. Daí, achei por bem colocar aqui no blog. E espero que todos vejam. Fico feliz quando alguns de vocês me dizem que o professor que ficou em meu lugar é bom. Conheço muito pouco Josemar. Nem foi dado tempo sequer para passar o trabalho para ele. Torço por ele também. No mais me despeço, lembrando das aulas de História da Arte com o 7º B. Ei professor? Que horas são? Kkk. Do 7º C e as tentativas de gols do Santa Cruz, com bolinhas de papel chutadas no lixeiro e as risadas de todos.  Com os 8ºs, carrego na lembrança o que passamos. Existia uma individualidade em cada uma das turmas que era muito legal. O 8º A era uma turma muito tranqüila, exceto quando Kelvin, David, Luan ou Luiz Vitor não faziam ou diziam algo para tirar a turma de sua seriedade. Do 8º B eu lembro com carinho imenso quando cantava uma música envolvendo todos os nomes dos alunos que estavam na sala. Era fantástico ver o sorriso de satisfação de vocês. O 8º C era o bicho mesmo. Parece que resolveram escolher a dedo os artistas dessa sala. Tinha Luciano Huck, Odeio esse menino, Doquinha, My Cat, My Bus, Senhor Omar, Robinho, Justin, Scooby, etc. Além do CABEÇA da equipe Marcello. Tem ainda o famoso Léo, o pai dele tem um circo = Circo de Seu Léo, deve ser uma referência ao Circ du Soleil, Giulia (kkk) e o menino que tinha, mais ninguém via, óculos, Yohann. As pessoas dos 9º saibam que fico extremamente lisonjeado quando vocês fazem a maior festa quando me vêem. Sinto muita saudade de nossas aulas. Com vocês estava junto desde quando eram crianças, lá nos 6º. Foi muito prazeroso ver vocês crescerem. Guardo na retina a última aula, quando fui falar a vocês que talvez seria o fim de nossa relação de professor-alunos. Poderia mencionar o nome de todos, mas poderia esquecer alguém e isso não seria legal. Mesmo após os 5 meses que não estamos mais numa sala de aula, saibam que o carinho resiste. Tanto é prova que esse texto seve para isso. Estudem e nunca se esqueçam de viver. Divirtam-se, aproveitem cada segundo do dia. A partir de agora vocês irão para o Médio e serão cobrados o tempo inteiro. Portanto, procurem aproveitar cada minuto, pois o tempo voa. Não percam a ternura. Torço para que façam, já a partir do próximo ano, um ótimo vestibular. Mas se por um acaso vocês não conseguirem passar no vestibular, tirem 10 na disciplina da vida. Aqui fica um torcedor do sucesso de vocês. Um beijo bem grande a todos do Fundamental II.


Ensino Médio
                

             Inicialmente, esse texto iria ser apenas para os 3º Anos. Na minha aula da saudade, onde apareceram poucas e especiais pessoas, não tive tempo de dizer a todos um muito obrigado. Daí iria aproveitar para fazer alguma referência no blog e deixar a melhor parte para a aula da saudade. Já tínhamos praticamente acertado como seria. Algumas premiações, entre elas o super-tabacudo do ano ou mesmo o Mané gostoso* (*Caquinha, meu voto seria seu kkk) Carla até me pediu para preparar um texto. Estava imaginando como seria. Porém, hoje, no fim da manhã, soube de uma notícia que me deixou relativamente surpreso. Confesso que no fundo eu sabia. Se vocês olharem posts anteriores desse blog suspeitarão que uma demissão era inerente. Pois é meus filhos. Foi o que aconteceu. Em 2012, a vontade de encontrar os alunos que esse ano fizeram 1º B, vai ficar apenas no campo da imaginação. Ver os segundos como terceiros não vai ser possível. A princípio não escrevo isso como um desabafo. Não carrego mágoa de nada nem de ninguém. Só tenho o que agradecer. Sabe quando você é um menino de frente a um enorme edifício e se sente insignificante? Foi assim quando me senti ao entrar no Patrícia Costa e não só lá. Em outros lugares também foi assim. Mas o menino foi crescendo. Deixou de achar o edifício tão grande assim e depois achou aquilo tudo pequeno demais para ele. Não estou, nem tenho pretensão de desqualificar algum professor nem pessoa que faz parte da estrutura da escola. Pelo contrário. Isso foi até reconhecido por Marcelo Costa ao me comunicar meu desligamento. Nem guardo mágoa dele. Confesso viu Marcelo, que costumava lhe chamar como O Galego, brincadeira ... mas depois você não vai poder me demitir de novo kkk) Desejo crescimento e sucesso para você. Eu devia ter te dito mais coisa pela manhã, mas na hora fiquei mais ou menos surpreso e não consegui raciocinar direito. Desejo tudo de bom. O Patrícia Costa me ensinou muita coisa e sou muito grato, sei também que não devo nada. Estamos quites. Agradeço a cada pessoa que conheci. Como não poderia deixar de ser, começo por você Tio Ted. Sem você nada disso seria possível. Lembro como se fosse hoje quando você me disse que era mais amigo de outras pessoas que estudavam com a gente, mas você preferiria indicar uma pessoa competente. Muito obrigado meu filho. Te desejo tudo de melhor. Fiz amizades que levarei para sempre na lembrança como meu amigo-companheiro Caio Bispo, Eusébio Simões, Raphael Lucas, Matias, Paulo Marcelo, Rubem, Robson, Mauro de Geografia, Kátia, Bruno Prado, o pai, Emmanuel, Paulo Lins, Luciana, Josalba, Bruna, Fontinelli, Levoênio, Sérgio Ribeiro, Patrícia, Ilka, Carla, Messias, Felipe, meu amigo João e uma outra porrada de amigos que me desculpem se não coloquei o seu nome. Foram muitas pessoas que trabalharam comigo de 2008 para cá. Se esqueci de alguém se sinta também homenageado(a). Gostaria de agradecer em especial ao coordenador e amigo que ganhei Rodrigo, confesso que muitas vezes foi por você que fiz algo. Nem pensava na escola, apenas em você. Pela pessoa fantástica que você é. A Ane, que vou sentir muita falta. Sua serenidade e simplicidade fazem de você uma pessoa muito especial. Dê um cheiro em Pedrinho. Pietro meu filho. Você deveria ganhar o maior salário do Patrícia Costa. E Roberta. Eu adoro você Roberta. Muito obrigado por ter tido a honra de trabalhar com você. Eu não conseguiria descrever toda a admiração que sinto por você. O Patrícia Costa me deu muitas amizades. Até meu grande amor, tive a oportunidade de conhecer lá. Aos alunos deixo a imagem de uma pessoa apaixonada pela vida e pela profissão. Procurem sempre transgredir. Hoje estou saindo do colégio pela transgressão. Mas cair de pé dá um prazer medonho. Eu sempre disse uma frase para quem saía: “Hoje a gente cai, amanhã estaremos de pé novamente”. E me sinto ereto. Meu maior respaldo são vocês queridos alunos. Foram para vocês que procurei levar um pouco de alegria nesse mundo onde a mediocridade é moda. Peço para que nunca esqueçam esse tio ou pai ou professor Carlos. Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena. Já diria Pessoa. Eu não seria o professor Carlos, não teria um tio chamado Lunga, um primo chamado Cotoco. Valeu por tudo. Espero que a vontade de viver que eu ensinei seja fundamental nessa vida que vocês irão seguir. Agora são vocês. Tenham cuidado nessa vida doida. Toda sorte aos terceiros de 2012. E vou sentir uma falta enorme de vocês do 1º A. Juízo meus filhos. Acordem para a vida. Me desculpem por algo. Eu fico aqui. Na torcida para que o sucesso de vocês bata na minha porta e me encha de orgulho por ter feito parte dessa história.


Carlos Ribeiro                                                                                                                                                

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A incrível tarefa de ser professor num mundo medíocre


            A verdadeira intenção de criar esse espaço foi de poder dizer aos meus alunos-amigos um muito obrigado por terem entrado na minha vida. Desde que coloquei no ar e o divulguei, tive o retorno esperado. Os que tiveram o contato com esse espaço me parabenizam pela iniciativa e dizem que se emocionaram muito ao ler o que esse professor aqui escreveu. O único texto desse blog, até então, tinha sido postado ainda no ano anterior (31/12/2010). Me veio o recesso de janeiro, algo muito esperado, já que são nesses espaços que recarrego as baterias para mais um início de trabalho. A grande questão é que o meu descanso foi tão proveitoso que me deixou muito preguiçoso. Também pudera, o local escolhido para recarregar as baterias fora a Bahia ou (Bahêa!), como o povo simpaticíssimo de lá fala. Ô terrinha maravilhosa! Eu, minha chavinha, meu irmão e minha sócia tivemos uma viagem digna de Diários de Motocicleta, a grande diferença foi que ao invés da La Poderosa, tínhamos o famoso carro que diz quando vai chover: O Celta Preto (o céu tá preto) – infame piadinha. Bom, fim do recesso, início do corre-corre, palestras, capacitações, planejamento, análises de alunos, aulas (ufa!), e o que era preguiça transformou-se em falta de tempo. Andei flertando com o world algumas vezes, quis jogar a culpa na falta de inspiração, decidi escrever quando passassem os problemas, que fiz questão de inventar e quando me deparei, chegamos em fevereiro. Comecei a me cobrar de atualizar esse espaço. Digamos que os problemas foram resolvidos, o tempo deu para ser administrado, a inspiração veio, sobretudo quando você está apaixonado, quando você está bem consigo e, principalmente, quando o seu time de coração, o glorioso santinha, está muito bem. É campeão!!! (Santinha). Daí, não tinha mais desculpas.

Mesmo com todos esses ventos soprando a favor, gostaria de ressaltar a maior inspiração para criar esse texto: Meus alunos. Desde que o ano começou fui agraciado por novos alunos-amigos. Lá no Anita Garibaldi tive contato com novos alunos tanto no 2º Ano, quanto no 3º. Mais uma vez, a sensação de que vai ser um grande ano. Mesmo com algumas puxadas de orelhas que as turmas estão precisando, e que já passei a dar. Vocês têm um potencial absurdo meu povo, bora acordar. No Patrícia Costa, fui recompensado por vários tantos outros alunos, em especial, o famoso 6º Ano D. Essa turma foi muito especial para mim e prometo que dedicarei um texto nesse blog exclusivo para eles. As outras gratas surpresas vieram dos 3º Anos. Tive contato com novos alunos que colocaram pilha nos já veteranos. Nos 7º Anos pude conhecer crianças maravilhosas tanto no B quanto no C. Nos 8º Anos, a mesma alegria de sempre e o retorno para trabalhar com o 8º A. Nos 9º Anos, pessoas que me emocionaram muito ao explicar a minha complicada situação desde que fui chamado pela Prefeitura de Jaboatão. Não irei prosseguir com este assunto, pois o objetivo desse texto é outro. E prometo me deter a um outro texto sobre esse sentimento. Com o 1º A, estamos de vento em polpa. As nossas últimas aulas foram de uma profunda interação. Isso mesmo Pedro dizendo que eu sou aproveitador, quando pedi para Victor dar aula sobre Islamismo (rsrs). Os 2º Anos são um mix de competência e perturbação. E sei que essas turmas podem ir longe.

Talvez vocês não consigam entender o título e enquadrar com o texto. É o seguinte. Fiz questão de tocar em cada ponto dos meus alunos e até lembrar de outros ex-alunos que sempre me emocionam com seus comentários nas redes sociais. Pois digo a todos vocês: Vocês são os meus verdadeiros salários. A recompensa que ganho no olhar encantado de vocês me faz não parar de procurar o mundo melhor, mesmo sabendo que esse, não terá jeito. A crença que sinto de vocês é de uma responsabilidade tão grande que isso me deixa com medo de dar o próximo passo, pois estarei sendo observado. E isso não é ruim, pelo contrário, isso me dá força. Nas últimas semanas fui deixando alguns de vocês preparados para o que poderia acontecer se caso a categoria dos professores votassem pela greve. Essa situação é muito complicada. Confesso que as vezes fico até torcendo para que essa não seja deflagrada, mas se for, vocês sabem aonde estarei. Como é que falarei sobre qualquer conteúdo histórico, sobre as rebeliões, as insatisfações do povo, se na chance em que a minha categoria necessita eu me faço de rogado e inferiorizo o discurso? Me perdoem mas não conseguiria. Se eu fizesse isso, nunca mais seria professor de história. Eu sei que atrapalho vocês. Mas juro que farei de tudo para repor o que deixei faltar.

Hoje, 09 de Junho de 2011, foi o primeiro dia depois da greve deflagrada. A adesão, ao menos para mim, não foi a esperada. Tive apoio de alguns alunos que me mandaram mensagens pelo celular, me dando força e foi por isso que resolvi escrever. O apoio veio de quem sempre soube que estarei comigo, já de muitos amigos professores, o retorno foi insignificante. O curioso é que eu nunca falto trabalho, todos vocês sabem, mesmo muito cansado, que é a minha recente rotina, não me esquivo de trabalho. Vou para o trabalho com todo o prazer. Mesmo achando algumas coisas erradas. Mas, dificilmente fico resmungando. Bem diferente de uma porrada de professores que só fazem reclamar. Aí eu pergunto ... e onde esses professores ficaram no dia de hoje? Não vou nem perder meu tempo respondendo. Hoje, me acordei às 05:30. Às 06:30 já estava no sindicato, pegando carona para ir para uma das escolas de um dos diretores do sindicato dos patrões. E no caminho comecei a entender a minha realidade. Eu ali era o único que ganhava o piso salarial. A maioria deles ganhava até dez vezes mais do que eu. Mesmo assim eles estavam comprando a briga de todos os professores. Não só visando o seu bolso. E isso me deixou confuso. Por que os professores não estão todos aqui? Ser demitido? Você precisa? E eu e todos esses bravos professores? Nós não precisamos? Amanhã, se perdermos, perderão apenas eu e os professores que foram para luta. Mas se ganharmos, todos vocês serão os beneficiados. Gostaria de finalizar esse texto rememorando a frase de um companheiro que ao ser demitido em 2009, em outra greve, proferiu a seguinte frase: “Eu fui demitido mas nós conseguimos”. Essa frase foi de meu amigo Caio Bispo. Caiu de pé. Não lambeu as botas de ninguém. E deixo o seguinte pensamento. Se cair, me levantarei logo, pois tenho o respaldo de meus verdadeiros salários. Os meus queridos alunos. Eu não irei precisar baixar a cabeça para eles, deixando claro que fraquejei. Olharei cada um nos olhos e direi: eu lutei, como espero que vocês façam quando sua hora de combater as injustiças chegar.

                                                                                          Carlos Ribeiro  
                     

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Obrigado 2010!

            A ideia de criar um blog surgiu quando o meu amigo Thiago (Mago) me falou do que estava escrevendo num espaço como este. A minha namorada, a Chavinha, também foi determinante nisso. O último empurrão foi o meu aluno-amigo Ademir que pediu para que postasse no orkut o texto da aula da saudade. O texto era muito grande e não dava no orkut, daí resolvi homenagear as pessoas que passaram na minha vida, na esfera da minha profissão, nesse espaço. Pretendo continuar postando sempre textos corriqueiros da minha observação da vida e das coisas que realmente me alimentam, coisas bem distantes das desse mundo cheio de vícios e valores deturpados.

Vamos começar essa viagem ...

POR ENQUANTO ...

Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

            O fim de ano chegou e é essa a fase que essa pessoa aqui fica mais mole do quê já é. E isso não tem haver com o bom velhinho ou com a perspectiva de um novo e melhor ano. Se esses agentes quiserem dar presentes não vou reclamar. Mas o fato que realmente me deixa todo abestalhado e bôbo é que infelizmente não poderei ver alguns alunos com quem fui muito feliz nesse ano de 2010.

Homenagens:

Alunos CPC
           
          No último mês foi muito emocionante me despedir de meus queridos alunos. Por momentos, a emoção foi muito grande. Conceber a ideia de que no ano que vem nem todos vocês estarão, vai ser difícil. Fiquei com o sorriso mais largo do que é quando esse reconhecimento veio desde os 6º D, 7º B e C, 8º e 9º Anos e o Ensino Médio do CPC. Alguns, por circunstâncias naturais acabam saindo da escola, outros reprovando (e isso não é bom), outros mudando-se de bairro, cidade, Estado, país etc. Mesmo para aqueles que devem continuar no colégio talvez não nos encontremos em sala de aula nos antigos papéis. É o caso dos 9º Anos. Tenho um carinho especial por essas turmas. A questão é simples, no Ensino Médio algumas turmas são minhas, outras ficam com meu amigão e grandissíssimo professor Rubem. Assim, o nosso contato vai ser apenas através do corredor e nos encontrões de uma aula e outra. O que me deixa super tranquilo é que vocês estarão no caminho certo com Rubem e que lá no 2º Ano nos encontraremos novamente. Porém, dá um pinguinho de saudade pois foi com a maioria de vocês que passei anos maravilhosos. Muitos de vocês estão comigo desde os 7º Anos e eram crianças. Agora, no fervor da adolescência, já são homenzarrões e mulheres-meninas lindas. Saibam que mesmo a distância irei cobrar. Vocês terão um futuro absurdo. Não tenho dúvidas. São capazes demais. O que não podem é perder o famoso foco. Nas últimas aulas, foi muito emocionante dar, na condição de professor, o último abraço e beijo em vocês. Ver os olhares de vocês marejados foi de uma riqueza que não há dinheiro no Mundo que possa pagar. Confesso que fui muito feliz com vocês nesses anos juntos. Desculpem as broncas, as provas difíceis, as consequentes notas baixas, entendam que tudo fazia parte. Fui o melhor que pude ser pois vocês deixaram. Para quem lembra da minha primeira aula, a frase no quadro (“Ninguém educa ninguém e ninguém aprende sozinho”) esse foi nosso segredo de sucesso. Entendemos que na construção do conhecimento é necessário que ambos lados queiram. E vocês quiseram. Para os que vão, lembrem-se com carinho desse professor de piadas sem graça, gordo, careca e do braço troncho. Entendam que todos os dias eu me dei para vocês. O meu desejo foi tornar uma sala de aula num lugar cheio de alegria, de companheirismo, de respeito, de amizade e de valores. A maior lição de história que deixo é que nós só conseguiremos pisar com firmeza no futuro se soubermos como foi o nosso passado. Peço encarecidamente que vocês não entrem no Ensino Médio só com o espírito de alopração. Aproveitem cada segundo. Vocês devem distribuir os momentos de seus dias. Saibam que vocês entrarão nas últimas curvas da estrada colegial de suas vidas. Daí, quando a Universidade chegar, vocês vão se deparar com um clima de competitividade. E são essas amizades de hoje que farão vocês superarem essas intrigas. Sejam o melhor que vocês podem ser sempre e nunca esqueçam da felicidade. Nunca esqueçam: Nós somos nossas lembranças! Obrigado por tudo. Lembrem-se que aqui mora um amigo e amizades nem mesmo o tempo e a distância acabam. Juro que não esquecerei do que vivemos. Vocês ficaram imortalizados nas minhas lembranças. Contem comigo sempre que precisar. Obrigado meus filhos!!!
            Agora aproveito esse espaço não para dar bronca, mas dizer algumas verdades. A saudade absurda que sinto se faz mais presente com as pessoas do Ensino Fundamental II. Não que todos do Ensino Médio paguem o pato e que entre numa onda generalizante. Mas, as pessoas dos 1º Ano A, os 2º Anos e os 3º Anos, precisam se encontrar. As broncas que dei nos 1º A e nos 2º espero que tenham surtido efeito e que possa colher os frutos nos próximos anos. Para os dos 3º Anos, infelizmente não poderemos fazer mais nada. Vocês agora ganham o Mundo. Me esforcei muito para mudar esse quadro. Encontrei uma resistência muito grande. Parece que vocês me viam como um inimigo. Eu sempre quis o melhor para vocês. Só que nem sempre disse o que vocês desejavam ouvir. Faltou maturidade na maioria das pessoas para entender isso. Infelizmente o tempo e as oportunidades acabaram. Busquem ser os melhores de vocês mas alguns de vocês deverão quebrar muito a cara. Eu juro que não desejo isso, mas as vezes isso é primordial para fazer com que vocês cresçam como seres humanos. Sentirei saudade de alguns pessoas que não direi os nomes para não criar um clima de preferência. Mas vou sentir falta de vocês. Tentei ser o meu melhor de mim. Encontrar os sorrisos de vocês a espera de um momento de descontração vai deixar saudades. Existiam muita gente boa que acabava sendo sufocada pelo clima de rivalidade das salas. Muita gente absurdamente inteligente. Espero não perder o contato e torço para que vocês busquem a felicidade e que quando precisarem de algo recorram a mim. Sejam Felizes!!!      

Alunos Anita Garibaldi

Meus queridos amigos,

A três anos trabalhando nessa escola tive a enorme satisfação de ser professor de pessoas maravilhosas. Desde 2008, passaram pela minha vida mentes fantásticas, homens e mulheres de grandes valores e seres humanos de corações gigantescos. Gostaria de agradecer aos responsáveis pela escola por esta oportunidade. Aqui, apenas tendo às quintas-feiras, fui exageradamente feliz. E não digo isso para fazer média, todos vocês me conhecem e sabem de como sou sincero aos meus sentimentos. Foram exatamente dentro dos muros dessa instituição que pude ser o melhor de mim. E isso não é apenas mérito meu. Foram vocês, alunos maravilhosos, que permitiram isso. Vocês traduziram exatamente a fórmula mágica do conhecimento: reciprocidade. Não adiantaria um professor esbravejar para um público que não queria nada, nem teria êxito uma turma desejosa de conhecimento, se seu professor fosse desdenhoso. Foi por isso que nos demos tão bem. Fomos namorados em início de namoro. Um infinito início de namoro. Entregamos-nos de cabeça nessa paixão.
            A turma que finaliza suas atividades comemorativas neste dia 17 de dezembro, deixa, desde já, um enorme vazio nesse professor. Alguns alunos já estavam comigo no ano passado como 2º Ano A. Uma turma pequena de alma gigantesca. Lembro-me que, no ano passado, em nossa última aula do ano, me despedi dessa turma devido as incertezas do ano de 2010. Foi muito emocionante falar com cada um de vocês e escutar com satisfação o que diziam. Imortalizei aquele momento. Em 2010, a responsabilidade de vocês era muito grande. O 3º Ano de 2009 tinha sido uma turma com quem tive uma grande identificação. Como nem todos de vocês tinham sido meus alunos no ano anterior, demorou para que eu ganhasse a atenção geral da turma. Precisou de uma aula sobre a Revolução Francesa e os ares revolucionários insuflaram vocês numa mudança de sala. Foi ali que nos tornamos unha e carne. Daquele momento em diante tudo ficou a beira da perfeição. Daí vieram filmes, músicas, abordagens filosóficas e houve um entrosamento absurdo. Ao longo dessas aulas, escutei muitos de vocês dizerem que só estavam ali, na quinta, pois era aula minha. Saibam que na verdade, era por vocês que eu estava sempre lá. Com exceção da quinta, quando uma enxaqueca acabou me tirando de vocês. Foi muito bom ouvir as vozes de alguns de vocês pelo telefone querendo saber como estava. Ao longo do ano, essa turma me emocionou absurdamente: Bater palmas com veemência quando o filme “No Olho do Furacão” acabou, me fez ter que segurar as lágrimas. Ser colocado numa roda e ouvir vocês cantarem “Por Enquanto” de Cássia Eller em meio às lágrimas em nossa última aula foi de uma emoção assustadora. Abraçar e beijar cada um de vocês pela última vez como professor em sala de aula foi muito marcante. Passar o fim de semana com vocês em Natal e ficar mais tempo com vocês foi arretado demais.
            A três anos nessa mesma oportunidade repito a seguinte frase em alusão ao filme “Sociedade dos Poetas Mortos”: “O nosso barco já não é mais o mesmo. Agora vocês saem do porto e ganham o Mundo. Os capitães ficam aqui, torcendo para que vocês não se metam em tormentas. Naveguem com cuidado. O enorme barco se transformou agora em vários. Cada barco, um único tripulante. Você! Vocês agora são capitães”. Nunca esqueçam de suas capacidades, de seus sonhos, pois guardo eles comigo da aula de filosofia. Não se assustem nas tempestades. Sejam fortes. Mostrem que tudo valeu a pena até chegar ao objetivo. Façam sempre por merecer. Acredito muito no potencial de vocês. Com vocês tudo que pensava dava certo. Na noite da quarta-feira, quando pensava no que fazer para a aula do dia seguinte tinha plena convicção que iria dar certo. Na famosa quinta-feira, lá pelas 9:10, era muito bom quando chegava na sala de vocês e encontrava-os com a satisfação estampada nos rostos. Era por isso que fazia questão de apertar a mão de cada um de vocês, juro que não era campanha política. Ver vocês ansiosos para que eu contasse mais uma história minha era de uma riqueza sem tamanho. Às vezes inventava na hora, só para não deixar de ver os sorrisos de vocês. Ver vocês encolhidos nos momentos de broncas me fazia sentir um pai de vocês. Na verdade vocês foram meus filhos adotados nas quintas. E é com grande tristeza que me dou conta que acabou. Como falei para vocês no último dia 09 de dezembro, não vou enganar vocês, vamos perder o contato. Não será mais do mesmo jeito. A certeza que tinha que iria chegar aqui na quinta e ter aulas maravilhosas se perdeu. Vocês também não vão poder dizer mais que vêm na quinta só para me ver. A partir de agora vocês estarão ocupados demais. Aos poucos seremos apenas lembranças. Uma lembrança fantástica, como aquela de entrar em sala e ver vocês em cima das bancas me chamando de capitão. Eu juro por tudo que é mais sagrado, no meu leito de morte essa cena será uma das que farei questão de lembrar, levarei isso para o resto de minha vida, assim como levarei cada um de vocês. Vai doer não vê-los mais nas quintas, mas os carregarei no coração e nas minhas lembranças. Lembrem-se, somos nossas lembranças. É por tudo isso que vivemos aqui, que voltaremos com satisfação para relembrar o nosso passado. Isso é história. Se sentir seguro para o futuro conhecendo perfeitamente o nosso passado. Não deixem de sempre mandar um alô. De sempre marcar para se ver. De hoje em diante os nossos encontros serão cada vez mais escassos. Fica o desejo para que vocês não se percam com o tempo, nem que sumam. Eu vou sofrer muito, sofro desde já. Por isso, nem que seja de vez em quando deixem um recado, façam uma ligação, perguntem a esse tio Carlos como ele está. Pois é disso que me alimento, de companheirismo, de fraternidade, de amor. Eu amo vocês. Eu não vou especificar as ações, mas escutar abraçado a vocês o que escutei na nossa última aula foi algo que dinheiro no Mundo não paga. É formidável demais saber o quanto sou querido por vocês. Juro que sinto o mesmo. Obrigado por tudo. Torço pela felicidade de cada um de vocês. Quero que mesmo a distância digam o que está acontecendo na vida de vocês. Vai ser uma satisfação muito grande saber que fiz parte da vida de vocês e que deixei minha contribuição. Desculpem-me por algo que fiz e que desagradou alguém, não foi por mal. Lembrem com carinho de mim, não me esqueçam. Eu morro de medo de ser esquecido. Lembrem dos suquinhos que dizia que tomavam, das minhas dores de cotovelos proporcionadas pelo santinha, da minha chavinha, das histórias de doidera que contava, da alegria que falava para vocês. Eu tenho um prazer enorme de bater no peito e dizer que fui professor de vocês. Sejam felizes meus filhos, saibam que aqui fica um grande torcedor pelo sucesso de vocês. Um xero com todo carinho de Tio Carlos. 

Obrigado a todos por tudo e façam um ano de 2011 ainda melhor!

Beijos e abraços!!!